O nome japamala é masculino ("o" japamala), tem origem no sânscrito e é uma palavra composta: japa é o ato de sussurrar ou murmurar repetidamente mantras ou nomes de divindades e mālā significa guirlanda, grinalda ou coroa. É um objeto antigo de devoção espiritual, conhecido também como rosário de orações no ocidente.
COMO USAR: Já com a postura e a respiração controladas e relaxadas, o meditante segura seu japamala com uma das mãos. Apoiando-o em seu dedo médio, usa o polegar para puxar cada uma das 108 contas; cada vez que o mantra ou o nome da divindade é mentalizado ou pronunciado, puxa-se uma conta. O dedo indicador não deve tocar as contas do japamala, pois representa o ego e está associado ao pensamento - e o objetivo da meditação é justamente o de suspender a ação do pensamento. O meru não deve ser contado como as demais 108 contas, porque é a representação de Brahman, do absoluto, de nosso aspecto eterno e imutável e por isso está fora da roda do samsara, entretanto é o meru que marca o início e o final do ciclo do japamala. Terminando a passagem pelas 108 contas, caso o praticante queira continuar e fazer mais uma volta, não deve passar por cima do meru; em vez disso, deve virar o cordão e continuar a fazer o japa na direção inversa. Para surtir efeito, a prática da meditação deve ser frequente
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